O que fazer quando ele falha

Em primeiro lugar: ou o homem brocha, ou é mentiroso. Não tem meio termo.

Quem não brocha é quem só transou uma ou duas vezes, que só ficou com prostitutas ou, é claro, adolescentes sem vida sexual. Estes não brocham nunca. Agora, homem que tem vida sexual ativa, uma hora brocha. Por quê? Porque a vida é assim. E o legal é que isso não tem nada demais.

O objetivo deste post é ser um minúsculo guia para elas: ele brochou, e agora?

Em primeiro lugar, vamos descartar todos os casos que são médicos. Não estamos aqui falando de impotência, que é um problema de saúde, e que deve ser tratado com profissionais especializados.

Estamos falando daquela situação em que está tudo bem, os beijos são ótimos, a pegação sensacional, o cara é um gostoso. Mas, quando você começa a fazer um boquete, já começa a perceber que a coisa não está indo para frente… ou para cima.

Aliás, quer uma dica de que ele está ansioso de não ter uma ereção? Se ele vai te fazer um sexo oral e fica com uma das mãos para baixo fora da sua vista. Na verdade, ele está com os lábios em você, mas a cabeça dele está no próprio pênis. Vai por mim: ele está tentando ter uma ereção pela masturbação, enquanto “te distrai” com o sexo oral. Sinal amarelo de que ele não sentiu a ereção chegando.

Venhamos e convenhamos: nós, mulheres, nos sentimos um pouco insultadas quando uma brochada acontece (descupaí, meninos). Por que logo com a gente? Logo hoje? Calcinha nova, tudo depilado e nada. Zero. Que saco.

Mas este é o exato momento de sermos magnânimas. Porque o homem, neste instante, está mais vulnerável do que nunca. Ele sabe que não está conseguindo (como não saberia?). E ele sabe que você sabe. Você está com a masculinidade dele em seus lábios, mas o tesão ficou em casa assistindo Teletubbies.

Aí que está nosso poder: ou escolhemos criar uma cicatriz sentimental perpétua no cara (“você é coisa mais ridícula que eu já vi pelado”) ou entende a situação e parte para contorná-la.

Você é a causa da brochada. E isso é uma boa coisa!

Homens não ficam brochas quando não sentem responsabilidade. Nenhum cara brocha se masturbando.

Mas se a mulher é gostosa, ela causa ansiedade nele. Ele quer corresponder ao mulherão que está diante dele. E a ansiedade acaba matando a ereção.

Ele quer tanto, quer se sair tão bem, quer corresponder de tal forma que, puf, falha.

Por isso que homens não brocham com prostitutas. Não há responsabilidade nenhuma com elas (fora pagar, é claro).

Enfim, tome a brochada com um elogio. Uma forma chata de elogio mas, mesmo assim, um elogio. O subconsciente dele está gritando: “você é muita areia para meu caminhãozinho”.

Bebida desinibe, mas faz brochar

Se o cara está bebaço, ou se não está acostumado a beber e quis se soltar, danou-se. A bebida deixa todo mundo mais solto mas, sem dúvida, é também causa de brochada. Aí não há o que fazer. Deixe para outro dia, espere a ressaca passar, e transem na base da coca-cola.

Como se sair de uma brochada

Não adianta o cara dizer “isso nunca me aconteceu antes” porque é bobagem. È provável que tenha sim acontecido antes e com certeza vai acontecer de novo.

E também não vá na onda de dizer “tudo bem, isso acontece com tudo mundo”. Tudo bem? Tudo bem nada!

Não tá nada bem. Você está frustrada, porque não transou. Ele, porque o pênis não reagiu.

Nada de fazer sexo oral de emergência. Em geral não é uma boa ideia. Você vai ficar lá, para cima e para baixo, para um lado e para o outro, com língua e sem língua, fingindo que tá uma delícia beijar aquele marshmallow natimorto. Quanto mais vocês ficarem nesta situação, mais ele terá ansiedade, e mais a brochada se instalará, irreversível.

E também, não pressione! “Mas você não me acha gostosa?” Putz, matou o cara. É claro que ele acha. Tanto acha que ele não se vê capaz de te dar um orgasmo – e se sabota (inconscientemente).

Viagra também é péssima ideia. Causa dependência psicológica, além de demorar uma hora e meia para fazer efeito e piscina do motel nem é tão boa assim.

A melhor solução é relaxar.

Se a brochada aconeceu naquela transa de banheiro de boate (use camisinha!), esqueça. Ponto perdido para os dois. Não há o que fazer.

Mas se houver tempo – em um motel, por exemplo – o melhor é curtir, os dois pelados, o lugar. Ficar deitados trocando carinho (se possível, deixe que neste momento ele mexa no próprio pênis – os dois se conhecem há mais tempo e, mesmo com você do lado, tenha certeza de que estão discutindo a relação), beijos, passadas de mão…

Brincar, convesar, se soltar – na cama, na hidro, na piscina – tudo isso fará com que o verdadeiro monstro-comedor-de-ereções vá embora: a ansiedade.

E a transa irá rolar (se vai ser boa ou não, aí é já é outra história).

Beijos,
Cris Fontoura.

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